02) O Trabalho como Forma de Sobrevivência no Período Capitalista
Resumo
Através do modelo Taylorista/Fordista foi possível destacar o trabalho como uma forma de alienação e exploração do operário. Os indivíduos deveriam ser treinados para executar o trabalho, em uma seqüência de tempo e movimento, dessa forma retirando-os do poder de decisão de métodos e ritmos do trabalho em nome da racionalidade cientifica. Foi disseminada a relação entre o meio de produção capitalista e os proprietários da força de trabalho, onde o trabalhador não possuía nenhuma forma de sobrevivência. Dessa forma, o trabalho passa a ser executado de maneira assegurar a acumulação do capital. Além disso, o processo de globalização contribuiu para acirrar a competitividade entre as empresas o que afeta diretamente o trabalhador principalmente no que tange a diminuição dos postos de trabalho. A competição pelos poucos empregos induz o investimento das pessoas no aprimoramento de suas capacidades. A educação profissional, frequentemente tem sido relacionada com a melhoria da qualificação dos indivíduos depois de inseridos no mercado. Em seqüência um novo modelo surge com intuito de elaborar um discurso voltado para a valorização do trabalho em equipe, da multifuncionalidade, da flexibilização do trabalhador. Mediante essa relação, este artigo analisou as configurações do capitalismo no seu exercício pleno com relação ao trabalhador.
PALAVRAS-CHAVE: trabalhador, capitalismo, processo de globalização.